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Olá... está aí alguém?

por Inês Teotónio Pereira, em 08.02.10

Entretanto, enquanto se discute a viabilidade do país, do governo e da democracia, há por aí alguém que possa mandar cancelar os novos anuncios aos presevativos? Ou podiam dar um jeitinho e não passar aquilo à hora das refeições? Se faz favor? Era bom. 

Eu sei que há assuntos mais importantes do que este, mas é que ainda nem consegui explicar muito bem aos meus filhos a história do casamento e já estou a ser pressionada para esclarecer o assunto do presevativo nas relações homossexuais.

Importam-se de ir com mais calma? Obrigada.

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publicado às 01:02


9 comentários

De Oriana a 09.02.2010 às 20:53

Se isso é mesmo verdade há que apresentar queixa junto das autoridades competentes, porque em lugar algum se diz que se devem colocar as crianças ou jovens a beijarem-se dessa ou de qualquer outra forma. O que afirma é grave, pelo que se deve proceder conforme.
Sou professora, sei do que estou a falar. Aquilo que está previsto não é andar a dar aulas de sexo ao vivo, como afirma, mas sim educação sexual que é algo muito mais abrangente e, pelos vistos, já devia ter começado há muito mais tempo para que não houvesse gente a confundir as coisas.

De GIA a 10.02.2010 às 09:46

NÃO é assim, coisa nenhuma! E quem o diz tem, no mínimo, uma imaginação muito fértil e, diria, pouco saudável.

De Joaquim Amado Lopes a 10.02.2010 às 13:14

http://www.a-familias.org/files/elivraria/Infamilias_small___n_1_2009.pdf
Página 4.

Tenho mesmo que ser eu a "apresentar queixa junto das autoridades competentes" ou pode ser um dos pais das crianças envolvidas?

E, já agora, que autoridades "competentes" são essas junto das quais a queixa deve ser apresentada?

De Oriana a 10.02.2010 às 19:42

Se forem os pais dessas crianças será muito melhor. Depois, penso que a escola tem um Director. Se não conseguir resposta pode ir à Direcção Regional da Educação na qual a escola está inserida. Penso que isto será o suficiente. Uma coisa é certa. Esta não é a forma de se dar educação sexual e quem o faz assim tem uma mente doente, muito doente.

De Joaquim Amado Lopes a 11.02.2010 às 13:18

Bem, a Oriana sabe agora tanto quanto eu sobre o que se passou e, portanto, somos os dois igualmente responsáveis por fazer a denúncia junto das autoridades "competentes".

Pela minha parte, admito que sou cínico e que não vou fazer qualquer denúncia porque acredito que:
- as autoridades sabem melhor do que eu o que se passa nas salas de aulas;
- esta forma de "educar" tem o aval dessas mesmas autoridades.

A minha denúncia resultaria, no máximo, numa carta a informar-me de que o caso seria investigado. O mais provável é que fosse simplesmente ignorado.

A Oriana vai denunciar este caso junto das autoridades "competentes"?

De Oriana a 12.02.2010 às 22:52

Está a brincar comigo, não está? A minha preocupação foi ajudá-lo. O sr. prefere gozar-me. É óbvio que eu não sei as mesmas coisas que o sr. sabe. Mas enfim ... é mais giro vir para aqui acusar os srs. professores disto e daquilo. Divirta-se e espero que seja feliz assim. Pode crer que assim vai ajudar muito as crianças que tanto o estão a preocupar.

De Joaquim Amado Lopes a 15.02.2010 às 18:23

Oriana,
Usei de alguma ironia mas não pretendi de forma alguma gozar consigo. Não havia motivos para o fazer e, além disso, a Inês Teutónio Pereira (que não conheço a não ser pelo "a 1 metro do chão") merece o respeito suficiente para eu não ter atitudes dessas neste espaço. (noutros chego a ser bastante agressivo embora tente - nem sempre com sucesso - nunca ser inconveniente)

Apenas recorri à ironia porque a sua resposta revelou uma ingenuidade enternecedora, de quem parece acreditar que as coisas são como o senso comum diz que deviam ser e ignora aquilo que já devia ter entrado pelos olhos dentro a toda a gente.
Refiro-me ao "eduquês" que tem destruído o sistema de ensino, o nivelamento por baixo, a desautorização progressiva dos professores e o uso da escola para promover uma agenda política "vanguardista" que, em muitos aspectos, é completamente irresponsável e mesmo ridícula.

O caso que referi não era suposto surpreendê-la e se usei termos inapropriados peço desculpa.

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A Um Metro do Chão o mundo está cheio de pernas e tem de se olhar para cima para ver o céu - o que faz toda a diferença. O preto é mesmo preto e o branco é branco. As coisas são todas assustadoramente concretas e ninguém aceita argumentos, só respostas. Não é um mundo melhor, pior ou mais verdadeiro; é apenas diferente, apesar de ser o mesmo. Este blogue é sobre isso. E sobre uma coisinha ou outra que pode não ter nada a ver.

Autora

Inês Teotónio Pereira
iteotoniopereira@gmail.com
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