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Eu não assisti à entrevista que o jornal i fez ontem aos meus filhos. Achei melhor sair para que a criançada não se sentisse, vá, intimidada. Claro que fiquei atrás da porta para saber quem disse o quê e para poder, com propriedade, aplicar as medidas de coação que se justificassem ou, pelo contrário, premiá-los com bolos e gelados.
Ouvi pouca coisa porque eles falaram baixinho e o bebé ia guinchando. Mas sempre ouvi alguma coisa. Dizia um deles: "Já estou habituado a levar sapatadas. Por isso, já não me doem nada".
Não sei o que a jornalista vai fazer com isto, mas juro que nunca dei sapatadas aos meus filhos. Juro. A nenhum. Alerto desde já todas as entidades competentes, incluindo a ONU e o povo sueco, que este relato é falso. Este testmunho não tem qualquer adesão à realidade e a criança, posso dizer, faz uma acusação falsa e sem provas. Eu apenas dou palmadas corretivas, em situações extremas, e apenas quando perco a cabeça - mais ou menos de quinze em quinze dias. Além disso, as palmadas até doem um bocadinho.